O B1.com esteve neste ponto de ônibus nesta manhã e constatou que parte do sistema já apresentava problemas. Por volta das 8h50, o computador que disponibiliza informações aos usuários entrou em pane. A equipe levou cerca de 20 minutos para consertá-lo.
O sistema “touch” também não funcionava bem e algumas páginas da SPTrans não entravam. A pedido da reportagem, a auxiliar de limpeza Soraia Santos, 32 anos, testou a novidade. Ela encontrou problemas para tocar no teclado virtual (que não funcionava) e entender o sistema. Depois de várias tentativas fracassadas, ela opinou sobre a novidade.
- Não consigo teclar e achei um pouco confuso. Precisa estar com bastante tempo livre, né? Mas a ideia é ótima, principalmente para as pessoas que não conhecem a região e para os estrangeiros, que precisam de informações. Agora quero ver isso chegar lá no terminal Aricanduva, pertinho de onde eu moro.
Questionado sobre os problemas, Jose Maria Camelo Filho, presidente da Tetis Engenharia, responsável pelo projeto, minimizou a situação e prometeu mudanças.
- Deve estar havendo um problema de incompatibilidade de sistema operacional. Trocaremos nesta noite e faremos alterações no teclado para evitar estas dificuldades de digitação. Vamos ‘morar’ neste ponto nos próximos 30 dias.
A parada de ônibus sustentável, anunciada como a primeira nesta linha no país, ainda tem quatro células de aproveitamento que captam energia solar e um equipamento apelidado de Certo (Centro de Energia Renovável de Transporte Otimizado), que fica sobre o chão e transforma o movimento dos ônibus em energia renovável. O objetivo é que a energia cinética dos veículos alimente a iluminação da plataforma durante à noite.
Além disso, há um telão econômico de LED (que usa seis vezes menos energia que o convencional), aparelhos que filtram e umidificam o ar poluído e uma lixeira que agradece quem joga lixo nela – integrada ao computador.
Segundo Mauricio Lima, diretor de tecnologia e receita da SPTrans, o sistema ficará em teste por um mês.
- Podemos testá-lo também em outros pontos. A ideia é que se tenha os primeiros resultados nos próximos 30 dias. Só então analisaremos as possibilidades de implementação definitiva em outras partes da cidade.
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