quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Santos terá corredor exclusivo para ônibus até o final de outubro

Livre trajeto para os 88 ônibus de 11 linhas de coletivos municipais, intermunicipais e seletivos que transitam no horário de pico pela Avenida Bernardino de Campos (Canal 2). O terceiro corredor de Santos para veículos de transporte público deverá entrar em operação até o final do mês.

Atualmente, o condutor pode estacionar no lado direito ou esquerdo, dependendo do ponto da via. Com a mudança, o estacionamento na pista sentido Centro/Praia será permitido apenas na faixa da esquerda (rente ao canal). E, entre 17 e 20 horas, será proibido estacionar em qualquer faixa.

Nesse horário, os coletivos terão preferência em utilizar a pista da direita. A iniciativa segue os moldes da experiência adotada na Avenida Conselheiro Nébias, que desde abril conta com um espaço destinado para ônibus.

O fluxo de veículos de passeio no corredor de ônibus da Avenida Bernardino de Campos será permitido – diferentemente da faixa exclusiva da Avenida Ana Costa (a primeira via a receber um corredor destinado aos ônibus na Cidade).

“Pedimos àqueles motoristas que não puderam deixar o veículo em casa (seja no trânsito ou estacionado na via), que pelo menos facilitem a vida de quem utiliza o transporte público”, destaca o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Rogério Crantschaninov.

Pelos cálculos do órgão santista, ao menos oito mil passageiros são transportados, à tarde, nos coletivos que cumprem itinerário pelo Canal 2. O número é quase o dobro das pessoas que optam pelo transporte individual, cuja soma é de 4,8 mil. “Buscamos alternativas para que o transporte coletivo seja priorizado e que o carro possa ficar em casa”, diz o presidente da CET.

Desde o começo da semana, agentes do órgão fixam placas informativas do corredor. No entanto, a faixa preferencial entrará em operação assim que for finalizada a sinalização horizontal (pintura do solo). “Até o final de outubro, queremos ter o corredor funcional”, diz Crantschaninov. “Isso depende muito das condições climáticas, pois com a chuva fica complicada a pintura da pista”.

Reportagem COMPLETA
>>>>jornal A TRIBUNA

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